Escalando na cidade maravilhosa
O Rio de Janeiro é um grande paraíso de escalada em rocha. Considerado o maior núcleo de vias urbanas do mundo, ele conquista o cargo de “the best” não só pelas vias, mas pela magia, beleza e cultura. A sensação de estar em meio a uma parede observando de um lado as praias e do outro as favelas com seus tiroteios e a vida caótica de uma das maiores cidades do mundo, é rapidamente entendida e absorvida quando se escala a mais de cinco metros do grampo em um lance difícil e arriscado, só assim para entender as maravilhas e peculiaridades violentas do Rio de Janeiro.
Escalei algumas vezes em Salinas, região serrana dos estado, porém nunca havia escalado no Rio, era um sonho guardado que não podia durar muito tempo e que cada vez aumentava mais quando nas viagens éramos obrigados a passar por lá. Finalmente em 2006 fui para a missão, e mais, duas vezes consecutivas em menos de um mês, era para saciar a vontade mesmo. Escalei algumas rotas clássicas como as vias Italianos (5º,VI – 200m) no Pão de Açúcar, a K2 (4ºsup,V+ - 250m) no Corcovado e várias no Morro da Babilônia como a M2, Roda Viva, etc.
A primeira vez fui com o Marcelo e o Robson, escalamos dois dias apenas e voltamos, mas aproveitamos todo o tempo que tínhamos e no final caímos na noite da Lapa, na outra viagem fui com a Sil, o Wagnão e o Marcelo, a presença agressiva do “tubarão” (o Wagnão) descontrolou a fúria do Marcelão e essa viagem virou um duelo de noite e dia, noite na Lapa e dia escalando, eles chegavam em casa as 7:30 da manhã e as nove estávamos saindo para escalar, com isso trouxemos algumas histórias da boemia carioca, mas essas eu deixo para eles contarem, já que eu fugia da noite que nem o “diabo da cruz”. Eu queria mesmo era escalar.
Com o Wagnão voltei na Italianos e mandamos ela em 01:45Hrs (até o cume), escalamos o Costão do Pão de Açúcar com a Sil em meia hora, quase à noite, depois ele desescalou com as luzes dos refletores do Pão-de-Açucar a C.E.P.I (via em cabo de aço), voltamos para a K2 e nas duas viagens fomos escalar o Dedo de Deus em Teresópolis.
Logo que voltamos ao Rio na segunda viagem, fazia um frio de 11º graus (raríssimo) e chovia muito, aproveitamos para conhecer alguns museus e o centro histórico, logo que o tempo “quase” firmou, corremos para as rochas. A Sil ainda achou um tempinho para ir ao museu Histórico Nacional que ela descreveu como “muito bom”, ainda na primeira noite fomos no show do Zé Ramalho com os Paralamas do Sucesso no Canecão.
Concluindo, o Rio é especialmente especial, uma cidade cativante, encantadora que para nós representa uma mixagem de tudo que mais gostamos. Ficam ai algumas fotos para dar uma noção da trip.
O Rio de Janeiro é um grande paraíso de escalada em rocha. Considerado o maior núcleo de vias urbanas do mundo, ele conquista o cargo de “the best” não só pelas vias, mas pela magia, beleza e cultura. A sensação de estar em meio a uma parede observando de um lado as praias e do outro as favelas com seus tiroteios e a vida caótica de uma das maiores cidades do mundo, é rapidamente entendida e absorvida quando se escala a mais de cinco metros do grampo em um lance difícil e arriscado, só assim para entender as maravilhas e peculiaridades violentas do Rio de Janeiro.
Escalei algumas vezes em Salinas, região serrana dos estado, porém nunca havia escalado no Rio, era um sonho guardado que não podia durar muito tempo e que cada vez aumentava mais quando nas viagens éramos obrigados a passar por lá. Finalmente em 2006 fui para a missão, e mais, duas vezes consecutivas em menos de um mês, era para saciar a vontade mesmo. Escalei algumas rotas clássicas como as vias Italianos (5º,VI – 200m) no Pão de Açúcar, a K2 (4ºsup,V+ - 250m) no Corcovado e várias no Morro da Babilônia como a M2, Roda Viva, etc.
A primeira vez fui com o Marcelo e o Robson, escalamos dois dias apenas e voltamos, mas aproveitamos todo o tempo que tínhamos e no final caímos na noite da Lapa, na outra viagem fui com a Sil, o Wagnão e o Marcelo, a presença agressiva do “tubarão” (o Wagnão) descontrolou a fúria do Marcelão e essa viagem virou um duelo de noite e dia, noite na Lapa e dia escalando, eles chegavam em casa as 7:30 da manhã e as nove estávamos saindo para escalar, com isso trouxemos algumas histórias da boemia carioca, mas essas eu deixo para eles contarem, já que eu fugia da noite que nem o “diabo da cruz”. Eu queria mesmo era escalar.
Com o Wagnão voltei na Italianos e mandamos ela em 01:45Hrs (até o cume), escalamos o Costão do Pão de Açúcar com a Sil em meia hora, quase à noite, depois ele desescalou com as luzes dos refletores do Pão-de-Açucar a C.E.P.I (via em cabo de aço), voltamos para a K2 e nas duas viagens fomos escalar o Dedo de Deus em Teresópolis.
Logo que voltamos ao Rio na segunda viagem, fazia um frio de 11º graus (raríssimo) e chovia muito, aproveitamos para conhecer alguns museus e o centro histórico, logo que o tempo “quase” firmou, corremos para as rochas. A Sil ainda achou um tempinho para ir ao museu Histórico Nacional que ela descreveu como “muito bom”, ainda na primeira noite fomos no show do Zé Ramalho com os Paralamas do Sucesso no Canecão.
Concluindo, o Rio é especialmente especial, uma cidade cativante, encantadora que para nós representa uma mixagem de tudo que mais gostamos. Ficam ai algumas fotos para dar uma noção da trip.
Marcelão finalizando a Italianos pelos cabos da C.E.P.I.